segunda-feira, 23 de maio de 2011

Alcunhar ou não Alcunhar?

Pseudônimo, Alcunha, Nome artístico... é válido se esconder atrás de um outro nome falso?

É. Porque não se trata de se esconder... Se trata de ter liberdade em se revelar, revelar seus pensamentos, desejos e ações sem medo de retaliações, sem medo de que os julgamentos interfiram na vida social. Seria um "omitir pra revelar". E isso não é uma característica dos medrosos não, é uma característica dos Grandes. Ta aí Cazuza (Agenor de Miranda Araújo Neto), Paracelso (Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim), E porque não citar, a Dama de Cinzas, que não me deixam mentir.
Acho inclusive que ela seria mais indicada a falar disso que eu, já que a própria se vale de um Pseudônimo.
Mas não é sobre pseudônimos em si que eu quero falar, não.. Eu quero falar o porque de não usarmos aqui no blog, e o que isso gera.

Apesar de eu ter tido sim vontade de postar com um pseudônimo, sabendo que isso me traria uma liberdade e uma segurança absurdamente maiores, escrever atrás de um pseudônimo num blog de nome As SuperSinceras seria um paradoxo, uma contradição.
Qual a credibilidade de uma suposta SuperSincera que nem se quer revela a própria identidade?
Nenhuma.
Esse blog trata da verdade. Verdade absoluta e universal. Mas não de qualquer verdade, nem da verdade absoluta sobre todas as coisas. Não. Trata da NOSSA verdade, a nossa verdade absoluta e incontestável que não cabe em outra cabeça a não ser a nossa, que não cabe em outra vida a não ser a nossa, e que não pode ser exposta em outro nome que não seja o nosso.
As SuperSinceras tem nome.
Tem sobrenome.
(que inclusive devem estar no SPC-SERASA... deuszémais)

Mas isso tem um preço. Como tudo na vida, é claro.
A maioria das pessoas que nos leem, são pessoas que nos conhecem. Não imagino que seja fácil pra essas pessoas assimilar e aceitar que uma pirralha de 16 anos que se quer saiu do ensino médio, tem opinião formada, fala de sexo, e entende mais de relacionamentos que a maioria das mulheres com o dobro da idade dela.
A maioria das pessoas ainda acha que pra saber, é preciso viver. Engano Clássico.
Pra saber só é preciso observar. Existem 3 maneiras de se aprender as coisas: Lendo, vivendo, e observando.
Eu gosto de aprender usando uma 4ª maneira: Vivenciar através dos outros. Observando, assimilando, me colocando no lugar, vendo acontecer.
Tudo na vida é aprendizado. E eu aprendo. E também repasso.
Repasso aqui, e as pessoas se chocam. Porque as pessoas se chocam com o obvio. Taí um das coisas que aprendi. O mais difícil de se ver, e de se aprender, é o obvio.
As pessoas que se chocam com o que eu escrevo aqui, não pelo conteúdo em si, mas pelo fato de ter sido escrito por mim, façam-me um favor: Vai na geladeira de casa, pega um ovo de galinha, põe no chão, se agacha em cima dele... agora CHOCA ATÉ SAIR UM PINTO!

Talvez por essas e mais algumas razões, eu ainda não poste tuuuudo que eu quero aqui.... Ainda.
Porque essas coisas tão aqui, todas guardadas.. quem sabe num futuro muito próximo, a SuperSincera não vire uma Dama de ferro? aí sim... aí sim eles vão ter que me engolir!


Thayná Brito Rodrigues. 16 anos. A SuperSincera.


Façam Valer.







2 comentários:

Cris Medeiros disse...

Nossa! Você falando assim de mim, faz eu me sentir, algo assim, como ícone, um modelo... ahahah... Estranho demais essa idéia, porque sempre fui o anti-modelo de tudo.. rs... Mas agradeço muitíssimo o carinho!

Quanto a pseudônimo, até toquei nesse assunto, em um post recentemente.

Quando criei meu primeiro blog, em 2003, assinava meu nome, tinha minha foto e eu escrevia exatamente do jeito que escrevo no Confissões Ácidas. Mas uma pessoa do meu trabalho descobriu meu blog e um post que estava lá deu uma encrenca do outro mundo. Eu tive que penar para contornar aquilo.

Deletei o blog e partir dali só escrevo por pseudõnimos e já tive 2 outros blogs depois do primeiro.

Acho que o pseudônimo te libera de problemas com pessoas do seu cotidiano. Pseudônimo não é sinônimo de ser fake, e muita gente acha que é.

Vou continua escrevendo por pseudônimo e vou continuar sendo verdadeira comigo mesmo. O que vale no blog, não é saber se o nome da pessoa é aquele ou se tem a foto da pessoa, mas a mensagem que ela tá passando.

Gostei do post! E dos elogios também.. eheheh

Beijocas

Cris Medeiros disse...

Adorei o texto Leitores-Paraquedistas, mas acho que retirou. Eu ia comentar dando mais apoio, porque acontece o mesmo comigo. Para mim, homem que implica com mulher desse jeito é um cara que não vale as calças que veste!

Beijocas